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TUDO E UM POUCO MAIS SOBRE O MOSQUITO AEDES AEGYPTI

Atividade Escolar realizada para a Gincana de Combate contra o Mosquito AEDES AEGYPTI, orientado pelos professores: Douglas (Biologia), Antonio Pereira (Sociologia) e Ana Lúcia (Português).

                                           
O mosquito Aedes Aegypti é originário do Egito. A dispersão pelo mundo ocorreu da África, primeiro da costa leste do continente para as Américas, depois da costa oeste para a Ásia, teorias afirmam que o mosquito por embarcações que aportaram no Brasil para o tráfico de escravos.
O vetor foi descrito cientificamente pela primeira vez em 1762 quando foi denominada Culex aegypti, Culex significa “mosquito” e aegypti, egípcio, portanto: mosquito egípcio. O gênero Aedes só foi descrito em 1818, logo verificou-se que a espécie aegypti, descrita anos antes, apresenta características morfológicas e biológicas semelhantes ao gênero Aedes, então foi estabelecido o nome Aedes Aegypti.
A transmissão da Dengue, Zika e Chikungunya acontece durante a picada de um mosquito Aedes Aegypti infectado com um dos vírus. Somente a fêmea se alimenta de sangue, para a produção de seus ovos, os machos apenas se alimentam da seiva de plantas, após sugar o sangue ela procura ambientes com água parada para depositar seus ovos, o processo de transformação dura em cerca de 10 dias até se transformar em um mosquito.
Os sintomas da dengue são dores locais nos músculos, atrás dos olhos, costas, no abdômen e ossos, também febre, fadiga, mal-estar, perda de apetite, tremor e suor, dor de cabeça, manchas avermelhadas, náuseas e em casos mais graves hemorragias, este ano a dengue teve o aumento de 13,8 % nos seus casos.
Zika geralmente tem os seguintes sintomas: febre baixa, dor nas articulações (artralgia), dores musculares, dor de cabeça e atrás dos olhos, exantemas acompanhados de coceira e conjuntivite, em casos mais graves pode provocar a síndrome de Guillain Barré, e em gestantes o feto pode nascer com microcefalia, a zika está com uma taxa de incidência de 44,7 casos por 100 mil habitantes.
A chikungunya apresenta dores intensas nas articulações, febre, mal-estar, dor de cabeça, dor de garganta e dor abdominal, nos piores casos pode provocar artrite e se a pessoa infectada continuar com dores nas articulações por mais de 3 meses, pode continuar infectada de 2 a 3 anos. É possível notar o avanço significativo da doença em comparação com os mesmo período do ano passado, quando apenas 276 casos haviam sidos contabilizados no estado, e agora o boletim mais recente da Secretaria da Saúde, confirmou 6.217 casos, representando um aumento de mais de 2000%.
Dengvaxia o nome da primeira vacina contra a dengue, foi produzida pelo laboratório francês Sanofi Pasteur em 25 de agosto de 2016, é uma imunização recombinante tetravalente, para os quatro sorotipos existentes da doença. Ela poderá ser aplicada em pacientes de 9 anos à 45 anos, que deverão tomar três doses subcutâneas com intervalo de seis meses entre elas, está disponível no Brasil que custa de R$ 132,76 a R$ 138,53, de acordo com alíquota de cada estado, não há previsões de distribuição nacional pelo SUS, segundo ministério.
Os governos estaduais e o federal combatem o vírus com campanhas de prevenções nas residências, pedindo que os moradores telem suas caixas de água, tampem baldes, e reciclem garrafas e pneus, tudo isso em apenas um dia da semana, que poderá ser chamado por dia “D”. Outra solução seria multar os moradores das residências com água parada e focos com mosquito, se todos os cidadãos se conscientizarem se prevenindo não deixando água parada, venceremos, pois um mosquito não é mais forte que um país inteiro. 


Alyne Bastos, aluna do 2​​° “C” da Escola Deputado Cesário Barreto Lima.

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